Fabio Torres, atua na área de exportação da Jacto. Mas em 1994, ele atuava como supervisor no departamento de marketing da empresa e foi nessa época que ele participou das reuniões que deram origem à Agrishow. “Ela já começou diferente! Foi a primeira feira de negociação. Depois dela todas as feiras mudaram”, comenta.
Ainda de acordo com Torres, até a época na realização da primeira Agrishow, a maioria das feiras eram exposições agrícolas, com realização de shows, consumo de bebidas alcoólicas liberado, realizadas durante os finais de semana e de noite. A Agrishow foi a primeira a ser realizada em horário comercial: “Inicialmente de segunda à sábado, mas das 08h às 18h” – sem bebida alcoólica ou shows e focada em realizar negócios.
E essas características chamam a atenção de visitantes internacionais, segundo Torres. “Participamos de feiras nos Estados Unidos e lá quase não há stands, faz-se pouco negócio e o visitante vai lá para passear”; enquanto na Agrishow os expositores organizar diversas mesas para fechar negócios.
“Nas mesas estão sentados o vendedor, o representante da revendedora, o engenheiro e o comprador”, explica Torres. “O produtor do agronegócio tira dúvida conosco e nós tiramos dúvidas com eles. É uma troca de experiências”.
A Agrishow
Quando participou da primeira edição da Agrishow, Torres comenta que a empresa veio com cinco profissionais e duas máquinas e os estacionamentos eram “quase ao lado dos stands”, ri. “Hoje são 150 funcionários, 40 máquinas e 40 pessoas trabalhando indiretamente conosco”. Além das memórias, Torres guarda crachás, cartões de estacionamento e ingressos VIPs desde 1994.
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