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Exportações via cooperativas. Entenda os desafios

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Exportações via cooperativas. Entenda os desafios

O agronegócio brasileiro é hoje um sucesso! Nossos produtos são muito bem quistos no mercado interno e externo, apresentando grande importância em todo o planeta. Grande parte desse reconhecimento é decorrente do sucesso que as cooperativas agropecuárias têm para o agronegócio nacional, respondendo por quase metade de toda a produção do agronegócio brasileiro.

Porém, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, apenas 6% do volume de exportação direta do setor é realizada pelas cooperativas. Essa diferença mostra que as cooperativas têm muito a crescer e contribuir com o poderio de exportação do agronegócio brasileiro.

Como ocorreu com as grandes empresas do país que hoje têm respaldo do mercado internacional para exportar, as cooperativas agrícolas que pretendem aumentar a exportação precisam enfrentar muitos desafios. Para o presidente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), José Roberto Ricken, alguns desses desafios que precisam de melhor enfrentamento são a busca por novos mercados e manutenção da forte atuação institucional junto aos órgãos do governo.

Ele explica ainda que as cooperativas paranaenses são um bom exemplo de superação desses desafios, já que exportam para mais de 100 países. “Compradores conhecidamente exigentes como os japoneses e alemães já adquirem os produtos do estado”, exalta.

Mesmo com números expressivos quanto à exportação, Ricken acredita que seu estado pode avançar ainda mais na área internacional, por isso algumas medidas já estão sendo tomadas.

O presidente do Sistema Ocepar explica que uma das medidas de curto prazo com grande impacto para o crescimento da exportação será o estabelecimento do Paraná como Zona Livre de febre aftosa sem vacinação. “Esta medida deverá ser mais uma importante credencial para exportarmos suínos para alguns mercados mais exigentes”, diz.

Outro importante desafio para o aumento da exportação (em volume e em valor) continua sendo o desenvolvimento de mercados com produtos mais elaborados, portanto com maior valor agregado.

Ricken cita o exemplo da produção de frango: “Ao invés de exportarmos frangos em carcaça, podemos exportar produtos já preparados para o consumo. Ele ressalta que as cooperativas do Paraná já caminharam muito nessa direção, mas temos que nos manter fortes esse rumo”, diz.

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