Um bom monitoramento de pragas via controle biológico, deve ser realizado sempre de forma eficiente, econômica e sustentável. Entenda mais:
Áreas infestadas por pragas como lagartas e percevejos, sempre são motivo de muita preocupação, já que trazem grandes prejuízos ao produtor quando não são controladas em tempo. Assim, faz-se fundamental adotar um bom monitoramento de pragas.
Quando bem realizado, o monitoramento de pragas dá respaldo para a tomada de decisão quanto à aplicação preventiva de defensivos, ou qualquer outra medida de controle.
Uma das formas mais eficazes para tornar esse monitoramento eficiente é a adoção do controle biológico de pragas, que traz diversas vantagens e benefícios às lavouras.
Um bom monitoramento de pragas via controle biológico, deve ser realizado sempre de forma eficiente, econômica e sustentável, garantindo a proteção da lavoura e proporcionando todos os ganhos possíveis.
Monitoramento de pragas: o que é e porque fazer?
Basicamente, o monitoramento de pragas tem por função determinar a situação das pragas que porventura estão na cultura, avaliando os danos e prejuízos ocorridos. Além disso, o monitoramento definirá o melhor momento da aplicação de defensivos agrícolas.
Uma das formas mais eficientes para o monitoramento de pragas é o uso de ABC (Agentes Biológicos de Controle), que têm relação direta com o controle biológico.
Amália Piazentim Borsari, Engenheira Agronômica e Consultora Executiva da ABCBio (Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico) explica o quão importante é o controle biológico para o monitoramento de pragas nas lavouras:
“O controle biológico de pragas e doenças nas lavouras, consiste no uso de organismos que já estão presentes naturalmente no meio ambiente, para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações”.
Segundo a coordenadora executiva da BCBio, o uso dos agentes naturais nas lavouras tem como resultado a redução da população da praga ou incidência de doença, mantendo um nível que não cause danos econômicos à cultura, ou seja, abaixo do Nível de Controle.
Amália explica ainda que os ABC (Agentes Biológicos de Controle) podem ser microrganismos como os vírus, fungos entomopatogênicos, fungos antagonistas, bactérias entomopatogênicas, bactérias antagonistas, nematoides benéficos.
“Esses organismos atuam causando doenças em insetos ou predando e inibindo microrganismos fitopatógenos, ou macrorganismos que atuam como parasitoides ou predadores”, explica.
Por isso, essa é uma estratégia eficaz e possível de ser incluída nos programas de controle de pragas, independente das culturas.
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